Ser e não ser, essa é a questão!

7 de Agosto de 2017

Ser e não ser, essa é a questão!

Os Amigos da Onça – as palavras que nos enganam

‘’As aparências enganam’’. Esta pequena frase que desde pequenos ouvimos por aí guarda muita verdade, não é mesmo? Claro! É sempre natural que se escolha pela aparência. E esse perigo de sermos enganados por algo que parece ser o que não é está bem presente até no inglês!

Para ilustrar o que estou tentando explicar, vamos imaginar uma breve situação: estamos em uma viagem em grupo em um país onde se fala o inglês. Decidimos ir à um restaurante, e ao chegar lá, nos deparamos com ‘’PUSH’’, dando uma aparente ordem para que puxemos a porta do estabelecimento. Assim, tentamos, com força, fazer com que a porta se abra, mas nada. Qual o problema com essa porta, então? Estamos com fome!

O que aconteceu com nosso suposto grupo turista que esperava simplesmente abrir a porta do restaurante foi que caíram na pegadinha do False Friend ou Falso Cognato.

Os Falsos Cognatos podem parecer inimigos tanto dos estrangeiros que lutam contra as mínimas regrinhas do nosso rico idioma quanto para nós, os brasileiros estudantes da língua inglesa. Porém, após uma rápida olhada nos principais Falsos Cognatos, a fase de se confundir com as palavrinhas parecidas com as nossas passa a ser só mais uma etapa vencida na corrida pela compreensão dos nossos filmes, livros e séries em inglês.Outra dica importante é que se examine sempre o contexto onde a palavra está inserida.

Agora vamos direto aos exemplos:

Por diversas vezes, isso ocorre pela interpretação de uma palavra que possui a mesma raíz – quase sempre latina. A língua inglesa, antes de ser o que temos hoje, foi radicalmente influenciada pelo latim, seja diretamente (a igreja medieval em terras britânicas) ou indiretamente (pelo francês arcaico). Por exemplo: se para nós é normal dizer que algum ser do sexo feminino está prenha, e jamais utilizar tal termo para uma mulher, o qual, no caso, é substituído por ‘’grávida’’, temos ‘’Pregnant’’, no francês (com pronúncia bem próxima ao português ‘’prenha’’) e no inglês para falar de uma gravidez humana.

E antes que eu me esqueça da história do ‘’PUSH’’, jamais conseguiríamos abrir a bendita porta já que ‘’PUSH’’, em inglês, significa ‘’empurrar’’ e não ‘’puxar’’.

Até logo, e cuidado com as portas de restaurante!

Post Por:

Joabe Cardoso